terça-feira, 16 de novembro de 2010

Negócios da Crise

Nem todos os tipos de negócios são afectados pela crise. Alguns sobrevivem ou crescem mesmo devido a ela. Neste momento estamos a assistir ao crescimento exponencial das empresas que se dedicam à compra e venda de ouro, uma vez que este metal está a valorizar imenso; também as empresas que ajudam a lidar com as dívidas têm o seu lugar assegurado; de igual modo, as que se dedicam à recuperação de créditos têm cada vez mais clientes.
No que respeita aos sectores primário e secundário, a situação parece mais grave: é difícil competir com preços como os dos produtos chineses ou indianos, onde a mão de obra barata permite diminuir os custos de fabrico, impossíveis de superar em países onde se tem um pouco mais de atenção pela qualidade de vida da população.
Se estiver a pensar iniciar um negócio em Portugal, não se esqueça de uma coisa: existem custos-surpresa, que por desconhecimento ou ingenuidade não são considerados nos projectos iniciais: refiro-me por exemplo às taxas, impostos e pagamento de alguns serviços inerentes ao início de actividade, e que normalmente nos fazem sair da loja do cidadão (onde vamos com a ilusão de menos burocracia...) com a carteira mais leve.
Pesquise, pesquise muito. Faça análises de mercado, veja estatísticas, converse com as pessoas. Nem tudo é mau, o pior é acertar, pois a desgraça de alguns é a vantagem de outros.

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